segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

QUARESMA 2012

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma de 2012

«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24)
Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspetos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.

«Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspetos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O facto de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspeto da vida cristã que me parece esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.

«Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O facto de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspetiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).

«Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspetiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica
Vaticano, 3 de novembro de 2011
Benedictus PP. XVI

Capela da Nossa Senhora da Saúde

Muitas pessoas tem perguntado pelas obras de restauro da nossa capela...
Podemos informar que continuam a um bom ritmo na fase dos pormenores na qual todos os pequenos detalhes são levados ao mais pequeno pormenor não se observando assim um evoluir tão rápido como muitos desejariam mas prometemos em breve mais noticias...

Próximo Boletim

Está-se a aproximar a data para o lançamento de mais um boletim que se pretende seja aberto a toda a comunidade do Alqueidão para isso basta que envie para nós os seus artigos ou opiniões que depois de autenticados poderão ser publicados aceite o desfio e junte-se a nós...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Festa do Pai Nosso

Decorreu hoje durante a missa Dominical a festa do Pai Nosso ,as nossas crianças da 2ª classe da catequese celebraram a sua festa, demonstraram a toda comunidade presente que já sabiam rezar a oração que Jesus nos ensinou e ao lado do Pároco Manuel Maduro no altar principal rezaram para e por toda a comunidade do Alqueidão que no final os acarinhou com uma enorme salva de palmas.
Á catequista Anabela e aos pais de todos os meninos do 2º volume muitos parabéns.....

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O ATRASO

A administração deste blog ,pede as mais sinceras desculpas pelos atrasos verificados na publicação dos novos artigos ,mas tal acontecimento deve-se á sobrecarga da" redacção". Vamos tentar ser mais pontuais na próximas publicações, mas desafiamos os nossos leitores a enviar também alguns artigos que julguem oportunos e de interesse para nossa comunidade, porque afinal de contas foi para isso que este blog foi criado.
Ficamos a aguardar os vossos trabalhos.

O POÇO

O Poço
Um homem caiu dentro de um poço do qual não conseguia sair. Uma pessoa de bom coração passou ao lado e disse: - “Lamento muito o que aconteceu. Partilho a tua dor”.
Passou uma mulher piedosa, que regressava da Igreja e disse: -“Deves ter feito algum pecado. Só os maus caem dentro dos poços.”
Passou um humorista e começou a fazer troça, dizendo: - “Oferece um café a quem te tirar dai. Verás que aparecerá sempre alguém”.
Passou um pessimista que disse: - “Vais escorregar no lodo e irás parar ainda mais no fundo”.
Passou um político da oposição e disse: - “O culpado de estares ai é o governo. Eles que te tirem dai”.
Passou um jornalista e disse: - “Mais uma desgraça que serve de assunto para um artigo no meu jornal”.
Finalmente passou Jesus de Nazaré, esse homem que passou pelo mundo fazendo o bem. Ao ver o homem encheu-se de compaixão, desceu ao fundo do poço, pegou no homem e arrastou-o para fora do poço.
E depois acompanhou-o a casa.
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Todos vemos que há muitos problemas sociais a necessitar de ser resolvidos. O que acontece é que as pessoas passam por eles, e cada qual encontra argumentos para o seu comodismo. Quem tirará hoje os pobres do poço?

NOTICIAS … INFORMAÇÕES… NOTICIAS

NOTICIAS … INFORMAÇÕES… NOTICIAS

1. Festa das Bem-Aventuranças O último domingo de cada mês está reservado para as festas que ao longo do ano, se realizam na Catequese. Têm um carácter festivo e pedagógico, são uma oportunidade de crianças, pais e catequistas se conhecerem melhor e trabalharem em comum. Em 29 de Janeiro foi a festa das Bem-Aventuranças que corresponde aos que frequentam o 7º Volume. A 26 de Fevereiro será a vez da Festa do Pai Nosso.

2. Encontros Bíblicos -Começaram em Janeiro, na residência Paroquial os encontros bíblicos. Realizam-se nas 2ªs e 3ªs segundas-feiras de cada mês. Em Fevereiro corresponde aos dias 13 e 20.


3. Apostolado de Oração –Esta associação trabalha há muitos anos na paróquia e adquiriu uma bandeira que foi apresentada á comunidade e benzida no Domingo, 29 de Janeiro. A reunião da direcção, zeladoras e associados tem lugar na 1ª quinta-feira de cada mês, às 21h na residência paroquial. Antes é celebrada a missa, às 19h, seguida de adoração do Santíssimo.


4. Alguns dados Estatísticos -Segundo os livros de Registo Paroquial, durante o ano de 2011, realizaram-se 9 Baptismos, 4 Casamentos e 18 Funerais.
Em 2012- registamos o Baptismo de Iris Sofia Rainho Veríssimo a 7 de Janeiro filha de Luís José Gomes Veríssimo e Catarina Isabel Rainho Gonçalves as nossas felicitações. No mês de Janeiro registámos o falecimento de Armando da Encarnação Seco e Albertina Jordão Silveirinha Santos, ambos de Alqueidão, às famílias enlutadas os nossos pêsames.

OS FILHOS SÃO UM TESOURO

Os filhos são um tesouro

Começamos o mês de Fevereiro, lembrando a ida de S. José e Nossa Senhora ao templo de Jerusalém para apresentar Jesus como estava indicado na lei daquele tempo.
Na nossa paróquia revivemos esse acontecimento numa celebração em que participaram muitas crianças com os seus pais e outros familiares.
Foi então lembrado que os pais são os principais educadores os seus filhos tanto no aspecto humano como sobrenatural e hão – de sentir a responsabilidade dessa missão, que exige deles compreensão, prudência, saber ensinar e sobretudo saber amar. Devem preocupar-se por dar bom exemplo. O ideal para os pais é chegarem a ser amigos dos filhos.
È necessário que os pais arranjem tempo para estar com os filhos e falar com eles. Os filhos são o que há de mais importante; mais importante do que os negócios, do que o trabalho, do que o descanso.
Os filhos são um verdadeiro tesouro que Deus confiou aos pais.


Padre Manuel

O Presente

PEQUENAS HISTÓRIAS – O Presente
A menina estava a preparar um presente. Tinha uma caixa e uma grande folha de papel dourado assim como fita colorida. O pai perguntou-lhe asperamente:
- Que fazes? Estás a estragar todo esse papel. Tens ideia de quanto custa?
A menina ficou triste mas continuou a sua tarefa, apertando a caixa contra o coração.
Na noite do Dia do Pai, aproximou-se do pai, entregou-lhe a caixa e disse:
- É para ti, pai.
O pai comoveu-se. Talvez tenha sido demasiado duro. Afinal, aquele presente era para ele.
Desatou a fita, abriu o papel dourado e, finalmente, abriu a caixa. Estava vazia! Ficou surpreendido e explodiu:
- E gastaste todo este papel para embrulhar uma caixa vazia?
A menina, novamente de olhos tristes, disse:
- Mas ela está cheia, pai: meti lá dentro um milhão de beijos.
Esse pai ainda hoje guarda essa caixa, porque esta cheia do amor da sua filhinha.

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Os Cristãos afirmam que Deus é Pai e todos os baptizados são seus filhos adoptivos muito amados. Cada pai de família é um sinal visível desse Pai celeste que a todos ama. Este é uma boa notícia ou boa nova para toda a gente.

NOTICIAS … INFORMAÇÕES… NOTICIAS

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1. Ronda dos Presépios – Nesta quadra natalícia são muitos os presépios construídos nas igrejas, espaços públicos e nas casas. São sinais que devemos manter. Às crianças da catequese foi lançado o desafio de construir e fotografar o presépio de família para serem apreciados no recomeço da catequese.


2. Festa de Natal – A Casa do Povo foi o local escolhido para a festa de Natal organizada pela catequese da paróquia, no dia 18 de Dezembro. Foram momentos muito agradáveis proporcionados pelas crianças através de canções, danças, poemas e teatros. As mensagens de Natal, de paz e alegria são as notas dominantes deste convívio em que participaram muitos pais, família e amigos.


3. Festa das Famílias – Celebrou-se a festa da família no dia 30. Por ser a primeira vez e não coincidir com o domingo não foi possível dar o relevo que lhe é devido. Na Eucaristia foram especialmente recordados os que celebraram as bodas de prata matrimoniais e os que contraíram matrimónio nos últimos cinco anos. O grupo coral da paróquia deu especial brilho á celebração. No final foi entregue a todos os participantes uma pagela comemorativa.


4. Reunião de pais das crianças da catequese - A catequese recomeça no dia 8. Na última reunião de catequistas foram marcadas as reuniões de pais. No Alqueidão é no dia 6, sexta-feira, ás 21h, na Igreja Paroquial. No Calvete será no dia 7, ás 21h, na capela. Contamos com todos os pais para dar um novo impulso a esta actividade a Igreja.


5. Curso Bíblico – Vai começar n dia 16, segunda - feira, um curso de iniciação á Bíblia, aberto a todas as pessoas. Será na residência paroquial das 21 ás 22h, na 2ª e 3ª segunda-feira de cada mês.

Olhar o futuro com esperança

Olhar o futuro com esperança
Na mensagem de Natal que o senhor D. Virgílio dirigiu á Diocese de Coimbra, sublinhou que a razão de ser da festa do Natal encontra-se na pessoa de Jesus Cristo, filho de Deus, incarnado no seio de Maria e nascido em Belém.
Enquanto cristãos, aprofundamos a consciência da fé que nos anima e procuramos dar sinais ao mundo de que ela nos fortalece em todos os momentos da vida.
O Natal e o tempo que se lhe segue convida a levantar a cabeça, e a contemplar o Emanuel, o Deus connosco, fonte de toda a esperança.
No modo de amar de Deus ganha nova luz todo o amor humano, a generosidade, a partilha. Em Jesus Cristo aprendemos os contornos da fraternidade mais radical, de quem dá o que tem e se dá a si mesmo em favor dos irmãos.
Animados pela palavra do nosso bispo olhemos o futuro com esperança e, neste Novo Ano que agora começa, tomemos as iniciativas que favoreçam uma comunidade mais viva e dinâmica.

Padre Manuel

O Cristo Mutilado

PEQUENAS HISTÓRIAS – O Cristo Mutilado
Terminada a segunda guerra mundial, que deixou atrás de si muita destruição, os operários iniciaram as obras de reconstrução de uma aldeia.
Começaram por restaurar as casas. Ao chegarem junto das ruínas da Igreja, encontraram tudo destruído. Junto ao altar, no meio de destroços, estava um Cristo sem braços.
Era uma imagem muito bela. Procuraram então por todo o lado os restos da imagem, a fim de a recomporem, mas nada encontraram.
Laçaram mãos á obra. Ergueram as paredes da Igreja, colocaram o telhado. Finalmente, os acabamentos do exterior e do interior. No centro, num altar de mármore branco.
E que fazer a esse Cristo mutilado? Colocá-lo na parede do fundo, onde estava antes? Mas assim, mutilado, sem braços?
Foi então que um dos presentes se lembrou que era uma boa ideia colocar Cristo sem braços. Assim fizeram. Mas, ao lado, deixaram uma inscrição que dizia: “Os meus braços sois todos vós”.
No dia da inauguração, todos leram a frase e ficaram surpreendidos. O sacerdote teve assunto para a homilia.

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Os Cristãos sabem que Cristo, depois de ter terminado a sua vida na terra, os encarregou de continuarem no mundo os seus gestos e palavras. Ele hoje não tem mãos. As suas mãos são a nossas. Não tem coração. O seu coração é o nosso.

NOTICIAS … INFORMAÇÕES… NOTICIAS

NOTICIAS … INFORMAÇÕES… NOTICIAS

1. Jubileu das Almas – Com a participação de muito povo celebrou-se o Jubileu da Almas, no dia 1 de Dezembro. Estiveram presentes vários sacerdotes que atenderam de confissão das 9 ás 10h, seguindo-se a Eucaristia solenizada e a romagem de oração ao cemitério.

2. Festa da Família – Todos os anos a Diocese celebra a festa da família no domingo a seguir ao Natal. Neste ano por ser domingo o dia de Natal a celebração terá lugar no dia 30. O Grupo de Acção Sócio Caritativa está a promover a celebração desse dia, com missa na Igreja ás 19 horas, onde se espera a participação das famílias com especial destaque para as que celebraram os 25 anos de casados ou contraíram matrimónio nos últimos 5 anos.

3. Ronda dos Presépios – Está em marcha a iniciativa de construir um presépio em cada família com especial participação das crianças. No decorrer das celebrações dominicais serão dadas mais indicações.

Ele está no meio de nós

Ele está no meio de nós
Estamos a iniciar um novo ano litúrgico – Ano B. Chamamos a este tempo Advento que significa vinda. O Advento prepara a vinda do senhor.
Em cada tempo litúrgico a Igreja celebra a Obra Salvadora de Cristo. As assembleias cristãs que se reúnem no Advento, celebram a vinda do Filho de Deus e o nascimento em Belém; a presença misteriosa, viva e actuante de Cristo na sua Igreja e a vinda gloriosa de Cristo no fim dos tempos em que conheceremos plenamente o seu amor.
Duas grandes figuras nos são apresentadas neste tempo, como guias e modelos a seguir na preparação do Natal: São João Baptista que convida à conversão e a Virgem Maria que se entregou plenamente a Deus e esperou, na alegria, a sua vinda ao mundo.
Peçamos-lhe que nos ajudem a descobrir Aquele que já está no meio de nós.


Padre Manuel

Os Comentários

PEQUENAS HISTÓRIAS – Os Comentários
Numa tarde de Domingo, viaja no comboio uma jovem e uns 20 anos, vestida com simplicidade, com aspecto de quem está cansada e cheia de sono. Aproveita para dormir.
Ao lado viajam umas senhoras elegantes que regressam de uma festa de aniversário. Uma delas não gosta de estar ao lado da jovem e diz em voz baixa para as outras :
- Esta deve ser alguma dessas jovens que abandonou o marido e os filhos!
As outras continuam no mesmo tom sussurrando:
- Talvez seja uma drogada que anda por ai pelas ruas sozinha!
E continuam os comentários:
- Deve ser uma dessas jovens emigrantes em busca de trabalho.
Foi então que o comboio parou e a jovem acordou. Encontrou-se com as caras de poucos amigos. Sorriu, saudou as mulheres e disse-lhes:
- Desculpem se vos incomodei. Estive todo o fim-de-semana com crianças deficientes, que me deixaram muito cansada. Mas gosto de ser voluntária, de ajudar por amor os necessitados!

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As aparências escondem muitas vezes a realidade. Então porque será que, por vezes, julgamos com tanta facilidade os outros a partir do seu modo de vestir? Nem sempre os que vestem roupa de marca são pessoas de qualidade.

NOTICIAS … INFORMAÇÕES… NOTICIAS

NOTICIAS … INFORMAÇÕES… NOTICIAS
1. Festa da Juventude da Paróquia – Há três meses foi lançado o desafio á chefia do Agrupamento de Escuteiros para organizarem um evento direccionado para os Jovens e fosse ponto de partida para outras iniciativas. A data sugerida , 6 de Novembro, coincide com a Festa de S. Nuno de Santa Maria, padroeiro do CNE. Apesar do tempo de férias e outros compromissos, ai estão no terreno já ontem e hoje diversas iniciativas que abrem caminho para um trabalho que se deseja venha a dar bons frutos.

2. Festa da Família – Na reunião do grupo de Acção Sócio – Caritativa surgiu uma proposta para organizar uma festa das famílias que tem lugar no dia 30 de Dezembro em toda a Diocese. Dar-se-á especial relevo ás famílias que em 2011 celebraram as bodas de ouro ou de prata e aos que contraíram casamento nos últimos cinco anos. Queremos fazer uma grande celebração que terá uma componente religiosa, cultural e de convívio. São benvindas todas as sugestões.

3. Semana dos Seminários – De 6 a 13 de Novembro decorre em todo o país a semana dos Seminários. È tempo de oração e ajuda económica. Eles são o coração da Diocese não apenas para Sr. Bispo e sacerdotes, mas para cada um de nós. Verdadeiramente somos nós que precisamos dos seminários pois é ali que se preparam os futuros pastores que anunciam a mensagem da salvação e nos ajudam a seguir os caminhos do senhor.

4. Recomeço da Catequese – Nos dois centros que funcionam na paróquia, Alqueidão e Calvete, recomeçou a catequese. Oportunamente serão convidados os pais para encontrar a melhor articulação entre família que é a principal educadora e as catequistas que colaboram com os pais.
Propostas do nosso Bispo para a Diocese
Em finais de Setembro, na casa da Praia de Mira, o senhor D. Virgílio teve ocasião de conhecer melhor os padres da diocese com quem vai trabalhar nos próximos anos. Foram dias de oração e estudo que culminaram com as propostas mais significativas que apresentou como um bom começo do seu trabalho na Diocese. Podemos resumi-las em três palavras:

Eucaristia – Bíblia – Piedade.
A Eucaristia é o centro da vida cristã. Uma fé esclarecida na presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento é tarefa pastoral prioritária.
O estudo da Sagrada Escritura torna-se indispensável numa sociedade que perde as suas referências mais profundas – Deus que se releva como um Pai que nos ama e salva.
A resposta dos filhos só pode ser de imensa gratidão traduzida numa piedade fundamentada e sem derivas que distorçam o fundamental.
Temos um pastor, D. Virgílio Antunes, que aponta o caminho.
Vamos percorrê-lo com alegria e generosidade.

Padre Manuel

PEQUENAS HISTÓRIAS – A ULTIMA ANDORINHA

PEQUENAS HISTÓRIAS – A ULTIMA ANDORINHA
Era o momento das andorinhas regressarem através dos mares para as suas terras. Mas uma delas chegou tarde. Que fazer?
Decidiu empreender viagem sozinha. O sol brilhava com força.
Depois de várias horas de voo, faltou-lhe o ânimo, e começou a ficar esgotada. Decidiu então deixar-se cair nas águas e morrer. Nesse momento, viu outra andorinha que voava junto às águas do mar na sua mesma direcção. Animou-se e fez um novo esforço, retomando o voo.
Cada vez que se sentia cansada, olhava para a sua fiel companheira que voava mais a baixo, junto às águas azuis do mar e seguia em frente.
Foi assim que percorreu dezenas de quilómetros sem se deixar desanimar.
Quando chegou a noite a amiga desapareceu. Porém a meta estava próxima e teve ainda forças para continuar. Felizmente, chegou ao fim com vida.
Ao interrogar-se para saber onde estaria a sua amiga da viagem, descobriu que essa companheira era apenas a sua própria sombra projectada no mar.

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A presença de alguém ao nosso lado é sempre estímulo que os ajuda a enfrentar o cansaço ou o desânimo. Felizes as pessoas que, nos momentos difíceis sentem a presença de alguém que lhes dá fortaleza e ânimo.
4. Agrupamento de Escuteiros realizou o já habitual acampamento de pais e filhos, desta vez em Viseu. Foram atingidos os objectivos propostos: uma aproximação maior entre pais, filhos e dirigentes. Certamente que no blog da paróquia do Alqueidão iram surgir as crónicas que os participante não deixaram de enviar.

5. Semana Nacional de Educação Cristã decorre em todo o Pais, de 2 a 9 de Outubro. Oportunidade para destacar o papel da família na educação cristã dos filhos.

6. Os Jovens da Paróquia são desafiados a mostrar aquilo que vale. São realmente o futuro desta comunidade e portadores de sementes de grandeza e energia que gostaríamos de ver em acção.Com a colaboração do secretariado diocesano talvez seja possível alguma iniciativa que marque o recomeço de uma nova caminhada. Como dizia um conhecido personagem de Cervantes: O caminho vale mais do que a estalagem.

À entrada da Igreja há uma pequena caixa que aguarda sugestões e não muito longe está o baú da generosidade. Vamos, então deixar a estalagem e tudo o que ela representa de estabilidade, e certo comodismo para nos pormos a caminho descobrindo novos horizontes.
Na paróquia foi criado um blog com o objectivo de divulgar actividades, informações, sugestões a comunidade cristã, com o seguinte endereço: http://igrejaalqueidao.blogspot.com/
Contacto do pároco - 939312815

NOTICIAS … INFORMAÇÕES… NOTICIAS

NOTICIAS … INFORMAÇÕES… NOTICIAS
A paróquia é uma pequena célula de um organismo mais vasto que se chama Diocese. Do centro vem e ali chegam informações muito diversificadas dos quatro cantos da Diocese. Neste inicio de ano pastoral damos maior relevo a três iniciativas.
1. Jornadas de Reflexão Pastoral para o Clero que decorreram em Mira, nos dias 28 e 29 de Setembro. Caminhos de revitalização das comunidades cristãs, foi o tema geral que congregou o Sr Bispo com os padres ao serviço da Diocese. Procurou-se perceber melhor os caminhos para uma nova pastoral que o Sr. D. Virgílio apresentou.

2. Do Secretariado Diocesano de Catequese chegou a informação de algumas iniciativas a que devemos estar atentos e, na medida do possível, participar.
Assim:
23 de Outubro, no colégio de S. Teotónio, em Coimbra vai decorrer a assembleia de catequistas coordenadoras dos diversos centros.
22 de Abril em Ansião /Penela, terá lugar o dia Catequistico Diocesano com envolvência de toda a comunidade ligada á catequese.

Estima – Apreço - Gratidão

Estima – Apreço - Gratidão
O grupo de Acção Socio-caritativo da paróquia do Alqueidão promoveu, no dia 25 de Setembro, uma festa de homenagem aos mais idosos e doentes da freguesia. Várias dezenas, de todos os lugares, estiveram presentes na Caso do Povo. Foi uma agradável surpresa para todos.
Com simplicidade e ambiente de família, o tempo passou depressa. A palavra de Deus sublinhou que há tempo para tudo até para envelhecer com qualidade.
As cantigas de outros tempos, com vozes bem timbradas foram uma revelação e mostraram que a qualidade nunca passa de moda.
A estima, apreço e gratidão, são boas sementes que vão crescer e dar frutos. O grupo que promoveu e organizou o evento, manifesta a sua gratidão aos que confiaram na sua proposta e puderam estar presentes e com ele colaboram de diferentes modos. Não se referem nomes por motivos que facilmente compreendem. Importa, agora continuar o caminho em boa hora iniciado